Abaixo, matéria com nosso querido Marola publicada na Revista Mahalo deste mês.
Sua luta, esperanças e o prazer de surfar propiciado pela doação de órgãos.
Olhe o drop:
Doador de esperanças Através da campanha Doe Órgãos. Doe Vida, o surfista baiano Flávio Marola tem como propósito levar esperança para pessoas que esperam por um órgão na fila de transplante. Há dez anos, ele foi transplantado de rim, após ter seus dois órgãos paralisados e fazer sessões de hemodiálise por mais de dois anos Por Yordan Bosco Na hemodiálise, uma máquina faz a função dos rins, de filtrar todo o sangue, removendo as substâncias tóxicas e as impurezas que saem pela urina. No processo, a circulação sanguínea passa pelo equipamento e retorna ao organismo. No período de espera pelo transplante, Flávio Marola foi submetido a três sessões de quatro horas de hemodiálise toda semana. Na Bahia, quase 4 mil pessoas esperam por um transplante de órgão. Desses, em torno de 2,5 mil esperam por novos rins. Vida nova Hoje, o surfista tem uma vida saudável. Formou uma família, tem duas filhas e uma atividade esportiva intensa. Mas a barra que ele e a família seguraram foi muito pesada. Além da fragilidade do organismo, do isolamento das pessoas e do sofrimento físico da doença, ele teve de conviver com a perspectiva de morte. Segundo o surfista, só no período de espera pelo transplante perdeu 15 amigos que sofriam do mesmo problema. “Tinha que conviver com a morte ao lado o tempo todo. Às vezes, chegava no hospital e não encontrava alguma pessoa. Quando perguntava, tinha a notícia de que havia morrido. Ficava difícil buscar forças para acreditar na recuperação e na sobrevivência”, lamenta. “Fazia hemodiálise sempre com um grupo de 25 a 30 pacientes, sendo que eu era um dos piores, pois meus rins estavam 100% sem realizar filtragem do sangue”, explica. O processo gera o aumento de fósforo, potássio e creatinina no organismo. Entre os riscos provocados pela insuficiência renal, o paciente pode ter uma parada cardíaca, por causa do alto índice de potássio, ou convulsão no processo de hemodiálise. Além disso, o não funcionamento dos rins poderia causar diabetes e hipertensão e a alta taxa de creatinina poderia tê-lo levado à morte. Solidariedade Flávio Marola explica que tem um agradecimento muito grande a Deus por estar transplantado e vivo e por poder ajudar as pessoas que sofrem com sessões de hemodiálise e em filas de transplantes. “Sempre que estou no mar, agradeço muito a Deus. Tenho uma felicidade muito grande de estar com saúde e mostrar para as pessoas que estou vivo graças a um transplante de órgão”. Flávio Marola está escrevendo, com um amigo ator, uma peça teatral com o tema da doação de órgãos. Ele também está formando um grupo para realizar blitzes informativas na cidade sobre a importância da doação e intensificando as campanhas nas redes sociais. Através do site www.doeorgaosdoevida.com.br pode-se obter mais informações sobre as campanhas. “Hoje, meus maiores propósitos de vida são minha família e ajudar as pessoas que estão na fila de transplante. Não posso ficar de braços cruzados enquanto sei que muitas pessoas estão passando o que eu passei”, emociona-se. Doação Os doadores de rins podem ser pessoas vivas ou mortas. Após doar um dos seus rins para o filho, dona Vera Lúcia continua com uma vida normal. “Um doador vivo tem que estar consciente e inteirado do que vai acontecer. Desde a ausência do rim que será doado ao procedimento da cirurgia e do risco de haver uma rejeição por parte do doador”, explica a matriarca. Dona Vera Lúcia conta ainda que nem por um minuto recuou da decisão. “Doei e doarei, se necessário for, para salvar a vida de alguém. Sou doadora de todos os órgãos. Ver hoje meu filho saudável, alegre, casado e com duas lindas meninas me faz muito feliz. Agradeço a Deus e aos médicos por ele poder surfar, comer de tudo, beber água e fazer xixi”. Quem convive no meio do surf da Bahia e acompanha as competições, certamente conhece o simpático surfista Flávio Marola. Apaixonado pelo esporte e pela vida, Marola está sempre nas baterias dos campeonatos de longboard. Bom competidor no pranchão, ele também pode ser visto com frequência nas ondas ou nas areias de praias como Jaguaribe e Stella Maris. Através de mensagens na prancha, em banners esticados nas áreas dos eventos e nos pódios, em conversa com a moçada e em campanhas nas redes sociais da internet, ele é incansável na missão de conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos para salvar vidas. A motivação de Flávio Augusto Coelho Coutinho, 43 anos, em mostrar para as pessoas que a doação é responsável por devolver a vida a milhares de pessoas que estão doentes nas filas de transplante veio da sua própria experiência. Aos 28 anos de idade, seus dois rins pararam de funcionar e ele teve de fazer sessões de hemodiálise por mais de dois anos, até que, em 2001, foi transplantado de um rim, doado por sua mãe, Vera Lúcia Coelho.
Por fim, a resenha de fim de ano, por Leo:
Sua luta, esperanças e o prazer de surfar propiciado pela doação de órgãos.
Olhe o drop:
Doador de esperanças Através da campanha Doe Órgãos. Doe Vida, o surfista baiano Flávio Marola tem como propósito levar esperança para pessoas que esperam por um órgão na fila de transplante. Há dez anos, ele foi transplantado de rim, após ter seus dois órgãos paralisados e fazer sessões de hemodiálise por mais de dois anos Por Yordan Bosco Na hemodiálise, uma máquina faz a função dos rins, de filtrar todo o sangue, removendo as substâncias tóxicas e as impurezas que saem pela urina. No processo, a circulação sanguínea passa pelo equipamento e retorna ao organismo. No período de espera pelo transplante, Flávio Marola foi submetido a três sessões de quatro horas de hemodiálise toda semana. Na Bahia, quase 4 mil pessoas esperam por um transplante de órgão. Desses, em torno de 2,5 mil esperam por novos rins. Vida nova Hoje, o surfista tem uma vida saudável. Formou uma família, tem duas filhas e uma atividade esportiva intensa. Mas a barra que ele e a família seguraram foi muito pesada. Além da fragilidade do organismo, do isolamento das pessoas e do sofrimento físico da doença, ele teve de conviver com a perspectiva de morte. Segundo o surfista, só no período de espera pelo transplante perdeu 15 amigos que sofriam do mesmo problema. “Tinha que conviver com a morte ao lado o tempo todo. Às vezes, chegava no hospital e não encontrava alguma pessoa. Quando perguntava, tinha a notícia de que havia morrido. Ficava difícil buscar forças para acreditar na recuperação e na sobrevivência”, lamenta. “Fazia hemodiálise sempre com um grupo de 25 a 30 pacientes, sendo que eu era um dos piores, pois meus rins estavam 100% sem realizar filtragem do sangue”, explica. O processo gera o aumento de fósforo, potássio e creatinina no organismo. Entre os riscos provocados pela insuficiência renal, o paciente pode ter uma parada cardíaca, por causa do alto índice de potássio, ou convulsão no processo de hemodiálise. Além disso, o não funcionamento dos rins poderia causar diabetes e hipertensão e a alta taxa de creatinina poderia tê-lo levado à morte. Solidariedade Flávio Marola explica que tem um agradecimento muito grande a Deus por estar transplantado e vivo e por poder ajudar as pessoas que sofrem com sessões de hemodiálise e em filas de transplantes. “Sempre que estou no mar, agradeço muito a Deus. Tenho uma felicidade muito grande de estar com saúde e mostrar para as pessoas que estou vivo graças a um transplante de órgão”. Flávio Marola está escrevendo, com um amigo ator, uma peça teatral com o tema da doação de órgãos. Ele também está formando um grupo para realizar blitzes informativas na cidade sobre a importância da doação e intensificando as campanhas nas redes sociais. Através do site www.doeorgaosdoevida.com.br pode-se obter mais informações sobre as campanhas. “Hoje, meus maiores propósitos de vida são minha família e ajudar as pessoas que estão na fila de transplante. Não posso ficar de braços cruzados enquanto sei que muitas pessoas estão passando o que eu passei”, emociona-se. Doação Os doadores de rins podem ser pessoas vivas ou mortas. Após doar um dos seus rins para o filho, dona Vera Lúcia continua com uma vida normal. “Um doador vivo tem que estar consciente e inteirado do que vai acontecer. Desde a ausência do rim que será doado ao procedimento da cirurgia e do risco de haver uma rejeição por parte do doador”, explica a matriarca. Dona Vera Lúcia conta ainda que nem por um minuto recuou da decisão. “Doei e doarei, se necessário for, para salvar a vida de alguém. Sou doadora de todos os órgãos. Ver hoje meu filho saudável, alegre, casado e com duas lindas meninas me faz muito feliz. Agradeço a Deus e aos médicos por ele poder surfar, comer de tudo, beber água e fazer xixi”. Quem convive no meio do surf da Bahia e acompanha as competições, certamente conhece o simpático surfista Flávio Marola. Apaixonado pelo esporte e pela vida, Marola está sempre nas baterias dos campeonatos de longboard. Bom competidor no pranchão, ele também pode ser visto com frequência nas ondas ou nas areias de praias como Jaguaribe e Stella Maris. Através de mensagens na prancha, em banners esticados nas áreas dos eventos e nos pódios, em conversa com a moçada e em campanhas nas redes sociais da internet, ele é incansável na missão de conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos para salvar vidas. A motivação de Flávio Augusto Coelho Coutinho, 43 anos, em mostrar para as pessoas que a doação é responsável por devolver a vida a milhares de pessoas que estão doentes nas filas de transplante veio da sua própria experiência. Aos 28 anos de idade, seus dois rins pararam de funcionar e ele teve de fazer sessões de hemodiálise por mais de dois anos, até que, em 2001, foi transplantado de um rim, doado por sua mãe, Vera Lúcia Coelho.
Por fim, a resenha de fim de ano, por Leo:
INFORME SURF
Alô galera,
O Informe Surf de hoje (11/12/11),
está recheado. Pois é foram muitos eventos, confraternização,
feriado e o free surf do final de semana. Como diz um sábio ditado
que a “ordem dos produtos não alteram os fatores”, vamos começar pelo
que rolou no feriado e concluir com a confraternização.
O feriado(08/12): marcado
pelo tamanho das ondas(inferior à 0,5m),
com raras exceções de ondas um pouco maiores que
esse patamar. Contudo, vale destacar o empenho da
turma que compareceu a nossa boa e velha jaguá.
Mesmo nessas condições adversas nosso amigo Fernando Nariga,
conseguiu se acidentar em uma marolinha no quebra coco,
sua prancha deu um reverso e não sei
como atingiu seu narizinho,
detalhe com o nariz dele está tudo bem já a prancha........Por
outro lado, quando questionamos a ausência do
big rider PEDRO VASCONCELLOS,
fomos informado que o mesmo havia viajado para a Chapada dos são
Paulinos (VIADEIROS), será? Bom Pedrinho vale
aquela máxima: “Toda ausência é atrevida”.
SÁBADO: o mar continuou baixo
com ondas que não ultrapassaram os 0,5m. Segundo os garotos info gráficos Léo
Bahia&CIA, o mar subiria podendo dar ondas maiores. O que não
aconteceu. Melhor mudarem de fonte de informação, por que não utilizam
o blog do nosso brother Dr. Manelis(wavepoint.blogspot.com). Mesmo
assim a turma da boa e velha guarda (TUNICO, BABAU, JOJÓ, MONZA),
conseguiram SURFEAR umas esquerdinhas boas, valeu turma. E na série LANCE
ou ATO SUSPEITO/DUVIDOSO, sobrou para o nosso brother ROGÉRIO TOALHINHA,
com sua parafina cor de ROSA. Fica a pergunta: será que ele pegou
emprestado com Calá ou foi uma produção limitada para esses big
riders? Ah, não poderia deixar de registrar a presença do garoto da SET do
Mar(GILMAR) e seu apito ensurdecedor.
DOMINGO: em primeiro lugar o INFORME
SURF e toda a galera do bom surf baiano, parabenizam o big rider
MARQUINHO MACACO, por mais uma passagem de primavera, tudo de bom
muita saúde, sucesso, boas ondas e não esqueça de tomar seu remédio
antes de ir surfar (só para descontrair). Agora sim vamos ver o que
rolou nesse domingo legal.
Quem esperava por
ondas melhores já viu né o mar manteve seu baixo
patamar, houve até os aventureiros(Sestelo e Eduardo
Aragão), que tentaram a praia de Aleluia,
mas, foi o chamado bate e volta. E
na série “por onde anda”
desta vez quem resolveu dar as caras foi o nosso big brother LAVIGNE (pançudo),
formando o triângulo amoroso
mais antigo do surf, junto com MARCOLA e TOALHINHA.
Teve uma onda que LAVIGNE
desceu deu uma cavadona de frontside
pegou um tubinho saiu dando um batidão de back e
aí.............ele ACORDOU(kkkkkk!!!!!!!!!!!).
Sabem aquele ditado filho de QUEIXÃO, QUEIXÃOZINHO É,
pois é galera HEYDSON sentiu na canela isso ao
ter sua onda queixada pelo filho de FERNANDO NARIGA (ta
ensinando direitinho hein!). E na série LANCE ou
ATO SUSPEITO/DUVIDOSO do dia, foi a vez dele (MARCOLA) novamente
protagonizar esse quadro, ao ver um homem nadando ele largou essa pérola “nooooossaaa
que peixão!(olha a cabeleira do Marcola, será que ele é?). E na série DESTAQUE
DO DIA, que fique bem claro do meu campo de visão e registro, foram muitos(que
bom). Começando por uma direita insana que RIC CARACOL
pegou dando seus batidões de back, quem viu valeu o ingresso; HEYDSON
também pagou legal o ingresso primeiro com um drop de arrepiar e na seqüência
trabalhou bem esquerdinha até a beira(haja braço pra voltar); EDUARDO
ARAGÃO também deixou sua marca nas direitinhas de jaguá; JOJÓ
DESCE TODAS esse protagonizou dois momentos o primeiro quando pegou
no outside uma esquerdinha e foi até a beirinha e o outro foi na sua
saída em uma esquerda fenomenal com direito a uma das maiores paredes
que presenciei hoje; MARQUINHO também fez jus a esse quadro com
uma cavada de frontside espetacular nas esquerdinhas de jaguá.
E para fecharmos com chave
de ouro essa edição, um capitulo especial para um momento muito mais
ESPECIAL, o qual foi nossa confraternização natalina. Realmente
foi um momento ímpar para os que estavam presentes e mesmo para
os ausentes fisicamente, pois, conforme vi nos e-mails o coração
deles estava junto aos nossos elevando ainda mais o astral da turma.
O local (Casa do
caranguejo), do nosso anfitrião SESTELO, foi perfeito, aliás, CEZINHA
também se mostrou um excelente anfitrião nos quesitos presença e atenção.
Foi pura descontração parabéns também aos promoters(Calá e Fifi)
por mais uma oportunidade de reunir os maiores pegadores de onda da BAHIA.
Teve ainda o momento compartilhado, quando nosso amigo queixudo
CARLÃO RÊGO trouxe o prêmio que acabara de conquistar nos States(EUA).
É mais um brazuca(com sua equipe) mostrando talento mundo a fora(parabéns
CARLÃO&Cia). Ainda tivemos a presença do nosso big rider da sucursal
do Rio de Janeiro(VALÉRIO), o qual nos presenteou com a simpatia que
lhe é peculiar.
Enfim, foi mais um momento como ouço de vocês mesmo, de
voltarmos a ser crianças e extravasarmos de forma saudável e
respeitosa essa energia que nos impulsiona a seguir em frente,
mesmo que a carapaça que envolve a nossa alma esteja um pouco gasta
querendo dar sinais de cansaço, mas, vale o nosso eterno ESPÍRITO JOVIAL.
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