Gente, sejamos menos emocionais e mais racionais na hora de julgar um resultado.
Não quero aqui ser "advogado do diabo", mas o resultado de ontem em Sunset foi justo. Aliás, justo como há muito tempo não vejo.
Vamos aos fatos:
1. A onda de Adam Melling 9.33 foi MUITO bem surfada e valeu sim o score dado. Não é simples como muitos disseram manobrar no inside de Sunset, ainda mais com o power, precisão e estilo que o Mick Fanning Genérico fez. Aquela sessão da onda é "casca-grossa". Melling surfou com maestria, como em todo o campeonato;
2. A onda de Gabriel Medina 8.17 foi bem surfada e no meu ver até bem julgada, pois se olharmos bem o tubo não foi profundo e foi rápido. Mas foi um tubo de backside. Isso foi levado em consideração. Depois disso, uma manobra crítica e um cut-back. Nada muito expressivo, até porque achei que o Medina estava visivelmente cansado na final. Foi mais seletivo nas escolhas das ondas e não estava com tanto power como vinha demonstrando nas baterias anteriores. Mesmo assim, surfou MUITO. Fiquei muito feliz de ver a maneira como ele se comportou nesse tipo de onda. Quebrou.
Muitos vão dizer que o 9.33 de Melling foi over. Sei não. Se olharmos o Heat Analizer das quartas onde Alejo surfou uma onda parecida com essa do australiano e levou um 9.27. E aí, foi over também a nota de Alejo?
O fato que ocorreu em Portugal, no meu ponto de vista, representou um divisor de águas na forma como os juízes passaram a analisar as ondas de brasileiros. A pressão foi grande. A maioria apontou Medina como vencedor do embate contra Julian Wilson naquela final. Depois de uma enxurrada de reclamações, protestos e manifestações de tops e colunistas, a ASP deve ter tomado uma nova linha de avaliação para com os brasileiros. É o que penso.
Além disso, como Cly Loylie disse num comentário em outro post, Gabriel Medina é um fenômeno mundial no surf competição. Seu nome é cogitado em todas as transmissões quando falam sobre favoritos ao WT 2013 ou a algum evento em andamento. Seja no webcast em português, seja em inglês. A mídia internacional aponta o The Freak Medina como o 'homem a ser batido' pelos próximos anos. Então, a situação não é tão ruim assim como pensamos. Os brasileiros estão surfando muito. De igual para igual com os gringos. Até melhor em alguns aspectos e tipos de ondas.
Vejam os resultados. Alejo em 7º, Jesse Mendes em 5º e Medina em 2º numa onda difícil como Sunset. Será mesmo que tivemos ondas garfadas nesse evento?!
Quando os juízes erram, criticamos. Quando acertam, devemos parabenizar. Quando são justos, aceitar. Há muito tempo não vejo um campeonato com notas tão justas como este. Espero que essa linha se mantenha e tenhamos um excelente PipeMasters para os brasileiros e, quem sabe, com um tupiniquim no alto do podium.
Vamos parar de falar o termo "Brazilian Storm". Temos que falar "Brazilian Rock". Tempestade passa. Pedra fica. :)
Vamos lá! Aloha!
O fato que ocorreu em Portugal, no meu ponto de vista, representou um divisor de águas na forma como os juízes passaram a analisar as ondas de brasileiros. A pressão foi grande. A maioria apontou Medina como vencedor do embate contra Julian Wilson naquela final. Depois de uma enxurrada de reclamações, protestos e manifestações de tops e colunistas, a ASP deve ter tomado uma nova linha de avaliação para com os brasileiros. É o que penso.
Além disso, como Cly Loylie disse num comentário em outro post, Gabriel Medina é um fenômeno mundial no surf competição. Seu nome é cogitado em todas as transmissões quando falam sobre favoritos ao WT 2013 ou a algum evento em andamento. Seja no webcast em português, seja em inglês. A mídia internacional aponta o The Freak Medina como o 'homem a ser batido' pelos próximos anos. Então, a situação não é tão ruim assim como pensamos. Os brasileiros estão surfando muito. De igual para igual com os gringos. Até melhor em alguns aspectos e tipos de ondas.
Vejam os resultados. Alejo em 7º, Jesse Mendes em 5º e Medina em 2º numa onda difícil como Sunset. Será mesmo que tivemos ondas garfadas nesse evento?!
Quando os juízes erram, criticamos. Quando acertam, devemos parabenizar. Quando são justos, aceitar. Há muito tempo não vejo um campeonato com notas tão justas como este. Espero que essa linha se mantenha e tenhamos um excelente PipeMasters para os brasileiros e, quem sabe, com um tupiniquim no alto do podium.
Vamos parar de falar o termo "Brazilian Storm". Temos que falar "Brazilian Rock". Tempestade passa. Pedra fica. :)
Vamos lá! Aloha!
2 comentários:
ô Serjão...
Q bom ver vc aqui escrevendo um post!
Volte sempre e rápido: a casa é sua!
Tenho que ficar próximos dos meus amigos e companheiros matinais de surf. :)
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